segunda-feira, 15 de agosto de 2011


 A espetacularização da violência pela mídia

Paro quando quiser!

A história é triste, é comum, muito comum e bem que pode estar acontecendo aí perto de você. Já me disseram que não me devo meter na vida das pessoas. Vou continuar fazendo isso, não vou desistir. Muita gente precisa ser “acordada”, sacudida enquanto é tempo de salvação…
Acabo de ler, e o caso bem que serve para muita gente aqui por perto, acabo de ler uma história triste mas, como disse, muito comum. A história estava num jornal, uma jovem mulher escrevia pedindo ajuda.
Ela dizia ter 37 anos e beber desde os vinte e poucos. Vou reproduzir uma parte da carta da mulher ao jornal. – “De balada em balada, fui bebendo. No começo, cerveja, depois, caipirinha. Ficava tonta na segunda dose. Fui aumentando… Gostava da sensação, me divertia…” E a carta segue, triste, mas muito comum.
O que eu quero dizer é que essa história se repete todos os dias e com gente muito boa, de “boas” famílias. E já antecipo que pai e mãe não têm toda a culpa, não. Há pessoas que foram bem-educadas, tiveram bons colégios, tudo ao tempo e a hora e ainda assim enfiam-se pelo mau caminho.
As jovens mulheres estão bebendo muito, por quê? Por insegurança, por se acharem feias, sem graça, por não terem personalidade para se assumir como são. São frágeis e bebem para se soltar. Soltas fazem de tudo um pouco, dá para entender, não dá…? Essas pobres coitadas vão se dar mal na vida, lá adiante vão ranger dentes. Quem não tem personalidade para dizer não ao grupo, ao grupo que tenta, que oferece bebida e depois drogas, quem não tem segurança para dizer não, cede e vai sucumbir na vida. Querem beber? Bebam, coitadas. Depois não se queixem. – Ah, mas eu paro quando quiser! É o que todas as perdidas e perdidos dizem.
CIVILIZAÇÃO
Segundo especialista na área, só 3% dos brasileiros pedem para ser cremados depois de mortos. Faz sentido, quanto mais obtuso o povo, quanto mais “crente”, mais medroso e cheio de manhas. Cremação é sinônimo de civilização: sepultamento convencional é sinônimo de putrefação.
DOENTE
Doente é ela. Ouvi uma mulher na televisão dizendo que homem que bate em mulher precisa de tratamento, ele é um doente. Ah, é? Eu curo esse tipo de doença em dois minutos na minha delegacia, garanto que o vagabundo covarde nunca mais baterá em mulher. Nem sentará…
BOA
Como prego essa verdade há muitos anos, gostei de vê-la como propaganda da Folha de S. Paulo. Dizia assim: – “Não deixe seu cérebro sair em jejum”. Você está se “nutrindo” com o nosso jornal nas mãos…
9 August, 2011 at 13:38 by Luiz Carlos Prates