quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Prêmio Fnac de literatura é concedido a Delphine de Vigan

Miguek Medina-veja.abril.com.br
O 10º Prêmio Fnac de literatura foi concedido, nesta quarta-feira, à escritora Delphine de Vigan por "Rien ne s'oppose à la nuit" (Lattès), Nada se opõe à noite, numa tradução livre - um livro sobre memória familiar, no qual as lembranças mais doces giram ao lado de segredos sombrios.
Primeiro prêmio literário da temporada, a recompensa foi conferida por um júri de 900 pessoas, constituído de livreiros e leitores ligados à Fnac, segundo seu presidente, Alexandre Bompard.
Autora, em 2007 do best-seller "No et moi", com 400.000 exemplares vendidos e levado às telas no ano passado por Zabou Breitman, com "Jours sans faim" (Dias sem fome, na versão literal, inicialmente publicado com pseudônimo), Delphine de Vigan explorou uma certa veia autobiográfica.
A escritora, de 45 anos, aborda no livro premiado um assunto doloroso: o suicídio da mãe.
O título, "Rien ne s'oppose à la nuit", é inspirado na canção extraordinária de Alain Bashung "Osez Joséphine", Ouse Joséphine.
Com o desaparecimento de Lucile, aos 61 anos, nasceu em sua filha o desejo de melhor compreender esta mulher de rara beleza, que teve a vida cheia de dramas e silêncios, mergulhando na loucura, no final.
A Fnac (do francês Fédération nationale d’achats des cadres) é a maior empresa varejista de sua categoria na França e uma das maiores redes do gênero no mundo, oferecendo produtos culturais e eletrônicos. Foi fundada por André Essel e Max Théret em 1954, possuindo mais de 15 milhões de clientes. Sua sede fica na cidade de Clichy, em Hauts-de-Seine.

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