segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MS traça novas medidas para combater câncer de útero e mama


bvnews noticias
Com os altos números de casos de câncer do colo do útero e mama entre as mulheres, o Ministério da Saúde (MS) vai realizar séries de videoconferências nos estados do Brasil. A primeira será transmitida na próxima terça-feira, 30, no auditório do DATASUS, a partir das 8h30. Os debates vão girar em torno de implementação sobre as ações de prevenção, qualidade do diagnóstico e tratamento dessas doenças, com enfoque também nas indígenas.
A ação visa reunir cerca de 30 técnicos e gestores da Secretaria de Estado da Saúde, da Atenção Primária, Saúde da Mulher, Programa Viva Mulher, e também, da Secretaria Municipal de Boa Vista e Secretaria Especial da Saúde Indígena. A proposta do MS com as videoconferências é conhecer a realidade e a peculiaridade de cada região, a fim de saberem que tipo de apoio poderá dar para diminuir ainda a incidência dos casos da doença.
De acordo com Liliana Bezerra, diretora do Departamento da Política da Atenção Oncológica da Sesau, o câncer de útero é o segundo maior na região Norte. “A doença atinge 23 mulheres, entre 100 mil pessoas do sexo feminino. Uma taxa a nível nacional muito alta”, apontou.
De acordo com o Laboratório de Patologia do Estado de Roraima, a incidência em 2009 de casos novos de câncer de útero foi de 79, enquanto em 2010, foi registrado mais de 40 mulheres com a doença.
A diretora informou que as ações que o Estado já desenvolve na prevenção da doença é o rastreamento. Estado e municípios são parceiros em mobilizar as mulheres de 25 a 64 anos a irem às unidades para fazer o exame. “Quanto mais cedo iniciar o tratamento, mas chance de cura elas terão”, frisou.
Prevenção
A prevenção que a mulher precisa obter é a realização do exame de papanicolau uma vez ao ano, depois de doze meses fazê-lo novamente, e se os dois derem negativos, os próximos poderão ser feito de três em três anos. Assim, a pessoa estará se prevenindo do câncer.
O câncer de útero pode levar de quatro a oito anos para ser identificado. Um dado alarmante divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que a faixa etária de 20 a 29 anos entre as mulheres são as mais acometidas pelo câncer. Outro dado é que por ano aparecem 500 mil casos no mundo.

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