quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Em conferência, Araçatuba discute políticas públicas para mulheres

O Conselho Municipal da Mulher de Araçatuba realizou, na manhã desta terça-feira, a 1ª Conferência Municipal da Mulher, no Teatro Municipal Paulo Alcides Jorge. O prefeito Cido Sério (PT), a secretária de Assistência Social, Cidinha Lacerda, a vereadora Durvalina Garcia (PT), representantes da sociedade civil, ONGs (Organizações Não Governamentais), sindicatos e movimentos sociais participaram do evento.

A conferência teve como objetivo dialogar sobre a construção de uma sociedade mais justa, de um mundo melhor e mais equilibrado, no qual se desenha um novo papel para a mulher moderna, informa nota divulgada à imprensa. O tema do encontro, "Contribuindo para a erradicação da extrema pobreza", faz parte das ações do Plano Brasil Sem Miséria, do governo federal, lançado em julho deste ano.

Para o secretário de Participação Cidadã, Alex Lapenta, o debate para a transformação das minorias é indispensável. "Somos responsáveis por essa mudança. Essas reuniões só têm sua razão de ser, quando se objetiva a transformação da sociedade", avaliou.

MINORIA
Mesmo dividindo o tempo entre afazeres domésticos, vida familiar e profissional, as mulheres não deixam dúvidas da capacidade que têm. "O Brasil tem convivido com essa realidade diariamente sob o comando da presidente Dilma Roussef. Mas ainda assim somos a minoria que sofre os piores preconceitos", disse Cidinha.

Para Cido Sério, os avanços que as mulheres tiveram nos últimos três séculos são significativos, mas ainda longe do ideal. "Temos trabalhado para construir políticas públicas adequadas, promovidos debates para que não nos acomodemos na situação. A lógica é construir, ocupar, debater e transformar o espaço é assim que mudamos a sociedade".

DESAFIO
"Viver sem violência é um grande desafio a todas". Com esse tema, a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT- São Paulo, Sônia Auxiliadora Vasconcelos, abriu a conferência e exemplificou os tipos de violências sofridas pelas mulheres.

Dados de pesquisas recentes demonstram que 55% dos brasileiros conhecem casos de agressões familiares. A cada 15 segundos uma mulher é vítima de violência doméstica. No entanto as pesquisas têm comprovado o aumento no conhecimento da Lei Maria da Penha. "As pessoas conhecem a lei, mas ainda esbarramos no receio de denunciar e na incredulidade na proteção jurídica. Precisamos romper essas barreiras e mudar essa realidade", explicou Sônia.

Os debates foram divididos em eixos que discutiram desde a saúde, ao espaço da mulher no poder. Foram escolhidas 20 propostas que serão levadas à Conferência Estadual da Mulher, que acontece no mês de setembro. Também foram eleitas as delegadas que representarão o município no encontro. (Com informações da Prefeitura)
Assessoria da Prefeitura/Divulgação - 30/08/2011
               
Sônia abriu a conferência e exemplificou os tipos de violências sofridas pelas mulheres

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