segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Shih-Tzu: um peludo bom de colo


O nome Shih-Tzu significa ‘Cão Leão’. É uma das quatros raças reconhecidas da região tibetana. Segundo a lenda, Dalai Lama, dava de presente às famílias reais chinesas como sinal de felicidade e boa sorte. Era um presente precioso porque os tibetanos acreditavam que os Shih-Tzu reencarnavam a ‘Leona das Neves’, um monstro mitológico que no imaginário local ocupa um espaço importante.
Os primeiros registros da existência dos Shih-Tzu apareceram no século VII em vários objetos de pinturas da Dinastia Tang (618-907). Marco Polo em suas viagens a China e Tibet já escrevia sobre a raça. Ele relatou que o Imperador kubla Khan tinha pequenos ‘cães leões’ convivendo com os leões treinados para a caça, para os acompanharem.
O Shih-Tzu conhecido hoje é fruto do trabalho da Inperatriz Tzu Hsi que se dedicou a criar e aperfeiçoar a raça durante sua regência (1861-1908). A imperatriz queria um cão de companhia que fosse sociável, latisse pouco, que tivesse o pêlo comprido para ser usado para esquentar as mãos e que fosse silencioso em seus movimentos. Assim nasceram os Shih-Tzu atuais, como os cães que jamais deveriam sair dos muros da Cidade Proibida.
Com a chegada do comunismo na China a raça ficou praticamente extinta. Mas, hoje a raça é uma das mais apreciadas e difundidas em todo o mundo.
Lenda
Há uma lenda que define o Shih-Tzu como sendo ‘O SÍMBOLO DO AMOR IMPOSSÍVEL’ entre uma princesa chinesa e um mongol (povo predominante no Tibet). Segundo essa lenda, diante da impossibilidade de realizarem o casamento, o casal resolveu cruzar um legítimo representante da China (o Pequinês) com um Lhasa Apso (Lhasa – capital do Tibet).
Da união das duas raças surgiu o Shih-Tzu, simbolizando tudo o que há de melhor nas duas culturas e o amor entre os dois povos.
Nota: Outras raças também podem ter contribuído para a origem do Shih-Tzu (como a raça Pug).
Com a revolução comunista chinesa em 1911, um grande número de cães foi assassinado e a raça se tornou praticamente extinta na China. A raça foi salva graças a 7 fêmeas e 7 machos que restaram.
Em 1923 foi fundada a Pequim Kennel Clube, que reconheceu a raça.
Foi a partir de 1928 que os Shih-Tzu’s passaram a fazer parte das ricas casas das famílias abastadas da China e de algumas poucas famílias no ocidente.
Por volta de 1930, a Sra. Brownrigg, uma mulher inglesa que vivia na China, teve a sorte de encontrar alguns destes cães, que ela acabou importando para a Inglaterra. Estes cães, junto a outros que foram salvos por diplomatas que estavam servindo na China, foram responsáveis pela continuação da raça na Europa.
NO BRASIL
Atualmente, é uma das raças de companhia mais conhecidas entre os brasileiros. Sua elegância faz com que ele tenha admiradores pelo mundo todo.
O Shih-Tzu a cada dia vem ganhando popularidade, chegando a ser a segunda raça mais registrada no Japão em 1998 e, no Brasil, segunda a SOBRACI, Sociedade Brasileira de Cinofilia Independente, esse número cresce dia pós dia.
O Shih-Tzu é sem dúvida o mais bonito entre os cães de companhia. Sua aparência elegante e sua pelagem longa são atrativos primordiais. Seu ponto forte é o temperamento que, além de ser calmo e brincalhão, é conhecidíssimo por adorar colo.
Fonte: http://www.canildeshihtzu.com.br/Default.asp

Nenhum comentário:

Postar um comentário