segunda-feira, 15 de agosto de 2011

POLÍTICA: O Desafio da Mulher do Século XXI
Durante décadas as mulheres levantaram as suas bandeiras no intuito de construir um mundo melhor. Emanciparam-se, entraram no mundo do trabalho, passaram a votar e atualmente já participam, modestamente, das mediações no universo da política.
A mulher na sociedade atual tem consciência de sua tarefa, de sua função social e da importância de assumir o seu papel na vida política e econômica como forma de contribuir ativamente para a construção de um mundo melhor e mais feliz.
Segundo pesquisas recentes, as mulheres, representam 50% da mão de obra do mundo, são mais escolarizadas que os homens, no entanto, participam com apenas aproximadamente 49% dos cargos de gerência, 16% dos cargos de Diretoria executiva, 14% dos cargos de alta diretoria, 8% dos cargos mais altos, 6% dos maiores salários, são apenas 7 as presidentes de grandes corporações e possuem uma participação política  de 12% nos diversos cargos eletivos.
Para mudar essa realidade é preciso, antes de tudo coragem para manter a essência da verdade, aquela voz que ressoa dentro de cada mulher, lembrando-as dos seus compromissos mais profundos com a política, ou seja, com todos os Seres Humanos. Vivemos em uma época em que a política, na sua mais profunda acepção, e a influência feminina não são apenas necessárias – são indispensáveis. O equilíbrio do homem e da mulher não perpassa apenas pelas oportunidades iguais na educação, no mercado de trabalho, mas também pelo equilíbrio nas suas participações políticas.
    É a política que nos faz mais fortes, que nos aproxima como cidadãos, que nos impulsiona para o resgate da nossa verdadeira essência, que nos transforma em ‘irmãos’, que nos faz agir, que nos faz buscar a igualdade, a solidariedade e o bem coletivo. Aristóteles era a favor da vida política, da vida ativa, acreditava ser ela o meio de alcançar a felicidade. E dizia que “Todos aspiram viver bem e à felicidade.” Esses valores, essa visão de mundo é peculiar nas mulheres. Portanto, elas são exímias em política.
Neste século precisamos refletir sobre um novo modelo de política que seja capaz de escavar e construir, em bases sólidas, um novo sistema político, onde a coragem, a verdade, os valores seculares, a igualdade, a autenticidade, e o bem coletivo sejam o sol, o farol, a bússola que conduzirá os humanos para uma nova vida. Esse sentido de missão, de sonhar e mudar a realidade, de ter alma de político, de pensar no individual e no coletivo é que nos salvará e nos unirá como povo.
Esse é um grande desafio para a mulher do século XXI.

* Ivânia Alves Fernandes Pessoa é Chefe do Gabinete de Interlocução com os Movimentos Sociais. Contatos: 3201-5938 e ggims@casacivil.go.gov.br