domingo, 14 de agosto de 2011

Número de gestantes adolescentes cai 40% em Vinhedo
Em 1998, Vinhedo registrou 160 casos de gravidez entre mulheres com menos de 20 anos, número esse que caiu para apenas 96 registros em 2009. Os dados são da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). A redução foi de 40%, maior que a observada na média dos 19 municípios da RMC – Região Metropolitana de Campinas, de 37%, mesmo caso observado em todo o Estado de São Paulo.
O número de gestantes adolescentes (10 a 19 anos) segue caindo em Vinhedo. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, no ano passado a cidade teve 85 casos de gestantes nessa faixa etária, que representaram 13% do total. Neste ano, no primeiro semestre, foram 53 (12% do total), segundo os dados levantados para o Prefeito Amigo da Criança (PPAC).
Segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, a Secretaria de Saúde realizou tem realizado encontros de sexualidade dos adolescentes em novembro, em parceria com as escolas municipais, além de orientações para os professores quando a Secretaria de Educação solicita e também orientação dos profissionais da Saúde de atendimento dos adolescentes a partir de 14 anos, mesmo sem a presença dos pais (conforme orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria) e participações em reuniões dos Cras quando solicitadas pela Secretaria de Promoção Social.
Em Vinhedo, o acompanhamento a essas mães é realizado nas Unidades Básicas de Saúde através da enfermagem e ginecologistas, com acolhimento e prioridade nas agendas, sendo as mesmas classificadas nos protocolos da Rede Municipal como pré-natal de alto risco ou especializado; posteriormente ao nascimento, as mães e seus bebês são atendidos pela equipe de enfermagem do programa ‘Mamãe-Bebê’ da Prefeitura, já na própria Maternidade da Santa Casa, através do questionário de Visita Hospitalar do referido programa, no qual são classificadas como risco vermelho, e recebem, após a alta hospitalar, a visita domiciliar da equipe do programa logo na primeira semana e até a reclassificação da mesma chegar a verde, o que pode durar os primeiros seis meses da criança.
Ainda segundo a Assessoria, logo na alta hospitalar, as mães recebem a data de atendimento da primeira consulta do recém-nascido com o pediatra e da mãe com a ginecologista Rede Básica de Saúde. Aqueles bebês que possuem alguma patologia são também encaminhados para o ambulatório de recém-nascidos de risco, com pediatra especializado.
“O atendimento das gestantes adolescentes tem sido muito bom, inclusive com a discussão do acolhimento prioritário nas unidades. Com a inauguração do CASM – Centro de Atenção à Saúde da Mulher, que funcionará ao lado da Policlínica da Capela teremos ampliação das ações voltadas às adolescentes”, disse a secretária de Saúde, Nádia Capovilla.