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O primeiro longa-metragem da cineasta Tatiana Lohmann traz a inserção de uma mulher em um mundo originalmente masculino. Em Solidão e Fé, a diretora, que também assina roteiro e montagem, mergulha no universo dos rodeios.
O filme, porém, não se concentra na prática com os animais, pois explora características do homem, muitas vezes contrastantes, como a coragem e a doçura. Sertanejos e heróis ao mesmo tempo, os boiadeiros se mostram homens comuns transformados em ídolos na arena.
A fé que move esses profissionais permeia a narrativa e está presente nas orações feitas no brete e nas imagens religiosas que enfeitam os chapéus dos peões. O documentário integrou a programação do 6º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, entre mais de cem filmes de 14 países.
