domingo, 28 de agosto de 2011

Biquíni faz 65 anos


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O biquíni faz 65 anos. A peça escandalizou as sociedades conservadoras da altura e chegou mesmo a ser proibida em diversos países, incluindo Portugal. Mas resistiu e fez brilhar muitas mulheres, como Brigitte Bardot e Marilyn Monroe. Hoje, é peça indispensável no Verão para muitas mulheres.

Inspirado no atol (ilha de coral) de Bikíni, no Pacífico, onde, a 30 de Junho de 1946, se deu uma explosão nuclear experimental, o nome da peça queria provocar o mesmo efeito que a bomba atómica no atol: fazer “explodir” as mentes mais resistentes e conservadoras da sociedade.

A autoria do biquíni é ainda hoje disputada entre dois estilistas franceses. Primeiro, Jacques Heim inventou o “mais pequeno fato-de-banho do mundo”, mas, logo de seguida, Louis Réard apresentou nas passerelles de Paris o “mais pequeno que o mais pequeno fato-de-banho do mundo” – o que lhe valeu ser, muitas vezes, considerado o criador do biquíni.

As actrizes Ava Gardner, Ursula Andress, Brigitte Bardot e Marilyn Monroe muito contribuíram para tornar o biquíni num ícone, ao surgirem com a peça em muitos dos filmes que protagonizaram, ajudando assim a derrubar os preconceitos da época. Ursula Andress, por exemplo, usou aquele que ficou para a história como o biquíni mais famoso de sempre, numa cena do filme de James Bond “Dr. No” (1962), em que a actriz sai da água num reduzido (para a altura) biquíni branco.

O biquíni atingiu o auge da popularidade nos anos 60, tornando-se peça indispensável em filmes, música e manifestações políticas e sociais. Nascia assim um símbolo pop, representativo de uma geração e de uma atitude.

Hoje, 65 anos depois da criação, o biquíni já não choca o mundo, mas continua a fazer muito sucesso.
Os mais antigos precursores do biquíni de que há registo aparecem num mosaico romano do 
século IV, em que várias mulheres, de saiote e corpete exíguos, praticam desporto.
 no feminino.com.br

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