Conceição sugere Programa Integrado de Qualificação da mão-de-obra feminina

A deputada estadual Conceição Vieira (PT), propôs essa semana, na Assembleia Legislativa, a indicação de nº 171/2011, encaminhada ao governador Marcelo Déda (PT), no sentido de envidar esforços para possibilitar um Projeto de Lei que institui o Programa Integrado de Qualificação da Mão-de-Obra Feminina de Sergipe.

Conforme explica a parlamentar, há uma preocupação em seu mandato em fortalecer o segmento da mão de obra ativa feminina. “Esse compromisso é desde que eu assumi minha primeira função pública, na gestão do ex-prefeito Marcelo Déda (PT), em Aracaju, quando procurei disponibilizar qualificação profissional nos bairros da capital em diferentes níveis”, diz.

A proposta de indicação foi enviada para que o Estado possa instituir um cadastro de mulheres, inicialmente na grande Aracaju, como passo inicial, para que se verifique a experiência da efetividade, em seguida, será levado a outros territórios sergipanos.

Conforme explica a deputada, o programa funcionaria inicialmente com o cadastro das mulheres que tenham interesse em participar do Programa e o Estado teria uma parceria fixa, principalmente com entidades como o Sistema S, para facilitar a qualificação em Aracaju, e avaliar quais os âmbitos precisam de mão de obra feminina.

Conceição salienta que a experiência seria como o Sine já realiza, no entanto, o carro chefe seria a Secretaria de Inclusão Social, com forte parceria da Secretaria do Trabalho, Sistema S e outros parceiros que possam contribuir com essas  mulheres para encaminhamento ao mundo do trabalho.

“Por que a preocupação é mulher? questiona a deputada. Porque segundo ela, na hora em que você investe na mulher, está investindo nos demais membros da família.“A mulher tem um compromisso real de que o dinheiro que ela consegue é para melhorar a vida do pai, da mãe, do irmão, do próprio companheiro, então possibilita um crescimento social e integrado na família.

O avanço feminino frente à política e a economia, mostra a força da mulher. A expansão da escolaridade e o acesso às universidades viabilizaram o acesso das mulheres às novas oportunidades de trabalho. A presença feminina é cada vez mais voltada para o trabalho produtivo.  Por isso o projeto recebe o nome de integrado, porque visa à preparação e inserção da mulher ao trabalho em um resultado para a família inteira” , conclui.

Da Assessoria de Imprensa

Cláudia Meireles-faxaju.com.br