Padre Reginaldo Manzotti: Desafios da família moderna
Odiaonline
Rio - Neste domingo, encerramos a Semana Nacional da Família. Tendo como espelho, modelo e ideal a Sagrada Família de Nazaré, a Igreja propõe uma semana de oração e reflexão sobre temas e desafios que envolvem e ameaçam as famílias nos dias atuais.
A Igreja sempre exaltou a importância da família para a construção de uma sociedade equilibrada, justa e fraterna. O Beato João Paulo II a descrevia como a ‘célula mãe’ da sociedade e a conclamava a ser um santuário de amor, uma pequena igreja doméstica.
Atualmente, um dos grandes desafios é a influência negativa, especialmente dos setores sensacionalistas da mídia, nos quais há muito empenho em mostrar situações desastrosas, conflituosas, problemáticas e quase não se destaca relações saudáveis que possam servir de estímulo para a construção de relação verdadeira.
Como ressaltou dr. Agostinho Bertoldi, médico, presidente da Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família, que esteve comigo no Programa Fé em Debate, adolescentes e crianças estão muito expostos a uma influência terrível e nunca antes imaginada, a qual incentiva uma postura descompromissada, uma ideia de sexo fácil, do ‘ficar e deixar’. E, de imediato, não conseguimos ter dimensão concreta dessa influência, porque ocorre em doses homeopáticas. Quando tomamos consciência, o estrago já está feito. Outro desafio é a necessidade de renovação da vida conjugal. Para que o casamento subsista nos tempos modernos, é preciso nova postura na relação. A mulher saiu da situação de submissão, e realmente assumiu o papel protagonista na vida do casal, na família e na sociedade. Mas muitas vezes a mulher é vítima de suas próprias conquistas; talvez, os homens não estejam preparados para essa nova mulher agora no mercado de trabalho, na política e a relação se esvazia.
O amor pode acabar. O que mais machuca marido e mulher, e vai arranhando o amor, é a tendência do ser humano de machucar as pessoas ao não valorizar as qualidades e apontar os defeitos. E quando a desconsideração se torna crônica, provavelmente o casal está perto da separação, porque ninguém suporta manter uma relação em que nunca se é reconhecido. Essa valorização tem de ocorrer no dia a dia. Não pode ser algo extraordinário, restrito a um momento especial.
Ninguém se casa para a infelicidade ou para carregar o peso de uma relação que, às vezes, se torna até doentia, na qual não há momentos prazerosos e de alegria e tampouco um compartilhar, uma cumplicidade.
A luta cotidiana também se tornou desafio. Segundo o dr. Agostinho Bertoldi, estudo apontou o trabalho como o setor da vida em que se deixa o melhor de si e a maior parte do seu tempo, absorvendo 80% de toda a ‘energia’. Ou seja, o que sobra para o marido ou a esposa e os filhos é apenas 20%, os quais ainda são carregados de cansaço, estresse e intolerância.
Por tudo isso, é fundamental investir numa formação preventiva, salientando a importância da fase do namoro, do conhecimento mútuo e do noivado. Somente dessa forma, os jovens estarão preparados para viver bem uma relação conjugal e familiar. Vale muito a pena investir na família, pois ela traz alegria e realização a todos nós.
Rio - Neste domingo, encerramos a Semana Nacional da Família. Tendo como espelho, modelo e ideal a Sagrada Família de Nazaré, a Igreja propõe uma semana de oração e reflexão sobre temas e desafios que envolvem e ameaçam as famílias nos dias atuais.
A Igreja sempre exaltou a importância da família para a construção de uma sociedade equilibrada, justa e fraterna. O Beato João Paulo II a descrevia como a ‘célula mãe’ da sociedade e a conclamava a ser um santuário de amor, uma pequena igreja doméstica.
Atualmente, um dos grandes desafios é a influência negativa, especialmente dos setores sensacionalistas da mídia, nos quais há muito empenho em mostrar situações desastrosas, conflituosas, problemáticas e quase não se destaca relações saudáveis que possam servir de estímulo para a construção de relação verdadeira.
Como ressaltou dr. Agostinho Bertoldi, médico, presidente da Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família, que esteve comigo no Programa Fé em Debate, adolescentes e crianças estão muito expostos a uma influência terrível e nunca antes imaginada, a qual incentiva uma postura descompromissada, uma ideia de sexo fácil, do ‘ficar e deixar’. E, de imediato, não conseguimos ter dimensão concreta dessa influência, porque ocorre em doses homeopáticas. Quando tomamos consciência, o estrago já está feito. Outro desafio é a necessidade de renovação da vida conjugal. Para que o casamento subsista nos tempos modernos, é preciso nova postura na relação. A mulher saiu da situação de submissão, e realmente assumiu o papel protagonista na vida do casal, na família e na sociedade. Mas muitas vezes a mulher é vítima de suas próprias conquistas; talvez, os homens não estejam preparados para essa nova mulher agora no mercado de trabalho, na política e a relação se esvazia.
O amor pode acabar. O que mais machuca marido e mulher, e vai arranhando o amor, é a tendência do ser humano de machucar as pessoas ao não valorizar as qualidades e apontar os defeitos. E quando a desconsideração se torna crônica, provavelmente o casal está perto da separação, porque ninguém suporta manter uma relação em que nunca se é reconhecido. Essa valorização tem de ocorrer no dia a dia. Não pode ser algo extraordinário, restrito a um momento especial.
Ninguém se casa para a infelicidade ou para carregar o peso de uma relação que, às vezes, se torna até doentia, na qual não há momentos prazerosos e de alegria e tampouco um compartilhar, uma cumplicidade.
A luta cotidiana também se tornou desafio. Segundo o dr. Agostinho Bertoldi, estudo apontou o trabalho como o setor da vida em que se deixa o melhor de si e a maior parte do seu tempo, absorvendo 80% de toda a ‘energia’. Ou seja, o que sobra para o marido ou a esposa e os filhos é apenas 20%, os quais ainda são carregados de cansaço, estresse e intolerância.
Por tudo isso, é fundamental investir numa formação preventiva, salientando a importância da fase do namoro, do conhecimento mútuo e do noivado. Somente dessa forma, os jovens estarão preparados para viver bem uma relação conjugal e familiar. Vale muito a pena investir na família, pois ela traz alegria e realização a todos nós.
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