Luanda – O secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto, defendeu hoje, sexta-feira, em Luanda, como uma das formas de preservar as conquistas alcançadas pelas mulheres angolanas ao longo dos anos o associativismo nos mais variados ramos.
Manuel Augusto defendeu esta posição quando intervinha no workshop subordinado ao tema “A participação da mulher angolana nos órgãos de tomada de decisão: Como preservar as conquistas alcançadas”.
Para o secretário de Estado, estas associações devem desenvolver mecanismos próprios, tal como uma rede de disseminação de informações, particularmente no que se refere aos direitos das mulheres.
Disse que o Executivo possui um papel preponderante na coordenação e avaliação dos progressos alcançados pela mulher, bem como projecção das políticas tendentes a implementação desses objectivos estratégicos.
Manuel Augusto recordou que foi proclamado o Decénio da Mulher Africana, lançado oficialmente em 2010, no Quénia.
Assim, referiu, constam dentre os objectivos do decénio a luta contra a pobreza e pela emancipação financeira da mulher, incluindo a garantia de empregos decentes para as mesmas e igualdades de oportunidades.
Neste domínio, destaque também para a luta pela igualdade para as mulheres empresarias e empreendedoras, para melhores cuidados de saúde materno infantil, de combate as grandes endemias, entre outros objectivos.
Informou igualmente que o Ministério das Relações Exteriores está a trabalhar com o da Família e Promoção da Mulher no sentido de, o mais breve possível, colocar uma mulher angolana na estrutura actual do sector das Nações Unidas dedicado a mulher.
O encontro, em que participam deputadas, mulheres que ocupam cargos no executivo e da sociedade civil, é uma organização do grupo de mulheres parlamentares e enquadra-se nas festividades do 31 de Julho, dia da mulher africana.
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