Juliana Bumachar: Mulheres no Judiciário
Rio - No início do pronunciamento após sua vitória, a presidenta Dilma Rousseff deixou claro que sabia a dimensão do que tinha acabado de acontecer. Cinco séculos após o descobrimento do País e 121 anos depois da proclamação da República, pela primeira vez uma mulher foi escolhida para comandar uma das cinco maiores democracias do mundo. Mais do que conseguir uma vitória política, a eleição de uma mulher para a Presidência coroou também uma nova fase do Judiciário, com a presença feminina nos espaços de poder e de decisão.
Se a escolha da Ellen Gracie, em 2000, para ser a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra na Corte fez parte de evento histórico, minoria estatística, caso que se conta nos dedos, tal cenário vem mudando. Prova disso é que Ellen se aposentou em agosto e outras sete mulheres já estão entre as cotadas para substituí-la. A escolha de outra mulher é um anseio da sociedade.
No Judiciário, segundo dados da OAB, elas representam 50,5% da base do quadro de advogados. Nos cargos mais altos, representam 30% na Magistratura, 19% nos Conselhos Nacionais de Justiça e 15,5% nos Tribunais Superiores. No Supremo Tribunal Federal, ainda há Cármen Lúcia entre nove homens.
Já no curso de Direito, as mulheres tiveram sua participação ampliada. O número de alunas em todo o país aumentou mais de 220%, ante um aumento de, aproximadamente, 165% no contingente masculino.
A presença massiva das mulheres na advocacia mostra que, no que depende de estudo e competência para o ingresso em instâncias que exigem concurso público, elas alcançam sucesso. Mas, apesar de sua participação expressiva nas carreiras jurídicas, a conquista por mais espaço ainda precisa vencer um preconceito de gênero. E as dificuldades aumentam à medida que precisam de indicação para ocupar cargos de maior nível.
odiaonline
Se a escolha da Ellen Gracie, em 2000, para ser a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra na Corte fez parte de evento histórico, minoria estatística, caso que se conta nos dedos, tal cenário vem mudando. Prova disso é que Ellen se aposentou em agosto e outras sete mulheres já estão entre as cotadas para substituí-la. A escolha de outra mulher é um anseio da sociedade.
No Judiciário, segundo dados da OAB, elas representam 50,5% da base do quadro de advogados. Nos cargos mais altos, representam 30% na Magistratura, 19% nos Conselhos Nacionais de Justiça e 15,5% nos Tribunais Superiores. No Supremo Tribunal Federal, ainda há Cármen Lúcia entre nove homens.
Já no curso de Direito, as mulheres tiveram sua participação ampliada. O número de alunas em todo o país aumentou mais de 220%, ante um aumento de, aproximadamente, 165% no contingente masculino.
A presença massiva das mulheres na advocacia mostra que, no que depende de estudo e competência para o ingresso em instâncias que exigem concurso público, elas alcançam sucesso. Mas, apesar de sua participação expressiva nas carreiras jurídicas, a conquista por mais espaço ainda precisa vencer um preconceito de gênero. E as dificuldades aumentam à medida que precisam de indicação para ocupar cargos de maior nível.
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